O passeio de hoje foi uma estreia, na belíssima Tapada Nacional de Mafra. Começamos a concentração por volta das 8:00h, dando tempo para levantar o dorçal e observar as máquinas da Specialized que a Movefree dispunha para teste - queriam que levássemos umas para testar, mas não aceitámos. Eu não aceitei para não ficar desgostoso com a minha Bjorg, pensei no momento. No final, soubemos que um colega que levou uma para testar, não terminou o passeio, porque avariou. Fraquinhas.
Partimos para esta "aventura" eram 9:30h, com uma subida teimosa, longa e de média inclinação, que com os mais de 500 participantes aconselhava a algum cuidado.
Foi nesta subida que surgiu a primeira contrariedade: parti a corrente. O grupo que já não ia tudo junto (a molhada não permitia), ficou separado em 2; 4 seguiam mais á frente e continuaram, eu e mais 3 ficamos para trás a reparar a corrente. Saca do descrava, e valeu a observação da reparação de 2 correntes na volta do ISCPSI para conseguir arranjar a corrente. Quando arrancámos, éramos praticamente os últimos, mas como tinha menos um elo na corrente, a bicla estava muito mais leve, e conseguimos a pouco e pouco recuperar - ultrapassamos basicamente crianças e adultos pouco rotinados nestas lides. Agora a sério: a Bjorg apesar deste contra-tempo, portou-se muito bem no resto do passeio, passando por muitas máquinas muito melhores e de marcas consagradas.
Vista espectacular, subidas, subidas e subidas. As descidas pareciam curtas.
Por volta do km 15, cabia decidir qual o caminho tomar: à esquerda para terminar o passeio de 18km, ou à direita para ir para os 40km. O Paralta que não estava bom do joelho, e o Jaime pouco habituado a estas andanças tinham a decisão na mão. E a decisão foi... 40km.
E lá fomos, com a rapidez que a inclinação do terreno permitia - algumas subidas à mão, algumas descidas com cuidados.
Não tivemos mais avarias ou furos, mas ao km 18 foi o meu joelho que começou a dar sinais. Aguenta-te que ainda falta.
Último susto a cerca de 2 km do fim, com uma queda do Escalda. Alguns arranhões numa perna.
Mas chegámos.
Foto do grupo completo, antes da partida.
Foto do grupo quase completo, aguardando o ínicio.
O Escalda "Sei lá onde" na Tapada.
O Jaime "Sei lá onde" na Tapada.
Eu "Sei lá onde" na Tapada.
Eu no cimo da subida nº 4.526.
Um posto de observação "Sei lá onde" na Tapada.
Paisagem.
O Paralta encontrou um amiguinho.
Falcões.
Mocho.
Dorsal.
Altimetria.
Percurso e Altimetria.
Mas a Trupe viu-se à rasca para cumprir a tarefa, pois a intempérie que assolou a zona ribeirinha provocou alguma humidade nas farpelas dos participantes e alguns números circenses em cima da bicla na busca simples de conseguir manter os dois pneuzinhos no chão e na posição vertical em simultâneo.
Os artistas do dia depois de terem "contornado" o oceano que se vê à retaguarda
... o mesmo oceano com um protagonista diferente!
O trajecto tinha sido de verdadeiro BTT ou, melhor dizendo, BTL: Bicicleta Toda a Lama. Este é o resultado à ida...
Mas no regresso, uma passagem pelo amigo Elefante Azul, deixou as biclas resplandescentes.
E. já agora, porque não aproveitar. Afinal o mês está quase no fim...
Outro herói, neste caso embasbacado pela beleza das máquinas depois da passagem pela barrela
E aqui fica o trajecto: foram 33 kms, dos quais cerca de 17 pelos trilhos dos Caminhos de Fátima.
E o gráfico respectivo onde é possivel constatar a forte altimetria que enfrentámos bem como as loucas velocidades do regresso....
Nota final : Próximo fim de semana, será a nossa volta de Carnaval. O que será que nos está reservado?
Um passeio com pouco que contar.
